Paixão
É o delírio de quem se entrega
É rebentação que carrega
É a raiz de onde brota a loucura
Paixão
É luz negra que ofusca e cega
É mar que se teme e se navega
É ânsia sublime de aventura
Paixão
É o abismo de quem se apega
É a bendita flor que o mal rega
É o reverso que tem toda jura
Paixão
É a surpresa que a gente não nega
É o destino de quem não sossega
É o mistério entre a espera e a procura
Paixão
Estranha doutrina de fé que não se prega
Estranho prazer imortal imortal que nunca dura
Paixão
É um trem que entristece e que alegra
Momento em que o amor quebra a regra
No coração de toda criatura.
É o delírio de quem se entrega
É rebentação que carrega
É a raiz de onde brota a loucura
Paixão
É luz negra que ofusca e cega
É mar que se teme e se navega
É ânsia sublime de aventura
Paixão
É o abismo de quem se apega
É a bendita flor que o mal rega
É o reverso que tem toda jura
Paixão
É a surpresa que a gente não nega
É o destino de quem não sossega
É o mistério entre a espera e a procura
Paixão
Estranha doutrina de fé que não se prega
Estranho prazer imortal imortal que nunca dura
Paixão
É um trem que entristece e que alegra
Momento em que o amor quebra a regra
No coração de toda criatura.
Paulo César Pinheiro