Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar?
6 comentários:
Este é um livro que gosto de ler à moda antiga, pegando, folheando, sentindo e todo, de uma vez só. Me sinto envolvida por ele, absorvida, abraçada por cada frase, palavra, fragmento… Ler Galeano é mágico!
Beijos
Que presente é essa pessoa linda existir!
Que bom poder desfrutar isso! Obrigado por compartilhar a beleza, a inocência, a introspecção da poesia do Eduardo Galeano conosco.
Já li O Livro dos Abraços algumas vezes,sou um grande admiradora desse grande escritor. Felicidades e boas energias.
Ah! a doce magia da literatura. '
É sempre prazeroso sobrevoar por aqui, obrigada Marcela.
Tem selinhos pra vc, bjsss
Que delícia partilhar o abraço de Galeano com vcs!
Re, presente é vc por aqui!
Obrigada, amigos.
bjs.
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