"O trabalho dos escritores, digo eu, tem muito em comum com o daqueles pescadores árticos. O escritor tem que buscar o rio e, se o encontra gelado, precisa perfurar o gelo. Deve esbanjar paciência, suportar a temperatura e crítica adversas, desafiar o ridículo, buscar a corrente profunda, lançar o anzol justo e, depois de tanto trabalho, tirar um peixinho mínimo. Porém deve voltar a pescar, contra o frio, contra o gelo, contra a água, contra o crítico, até recolher cada vez uma pescaria maior."
Pablo Neruda em: "Confesso que Vivi"
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