Quando abro cada manhã a janela do meu quarto, é como se abrisse o mesmo livro, numa página nova...
Nós somos o que temos e o que sofremos
Diplomacia: ter a idade da pessoa com quem se fala
Filosofia é, em última análise, a triste arte de ficar do lado de fora das coisas
Que este mundo pode ser que não preste, mas é tão bom de ver.
Nunca me senti bem nas salas de estar. Salas de estar… Mas de estar o quê?
Sonhar é acordar-se para dentro.
Um poeta que se explica parece que está se desculpando.
Não se devia permitir nos relógios de parede esses ponteiros que marcam os segundos: eles nos envelhecem muito mais do que o ponteiro das horas.
Os extrovertidos são julgados normais. Quanto aos introvertidos, chegam a submetê-los a tratamento. Mas para curá-los de quê? De não poderem ser chatos, como os outros?
O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente.
Mas que susto não irão levar essas velhas carolas se Deus existe mesmo.
Amizade: quando o silêncio a dois não se torna incômodo.
Amor: quando o silêncio a dois se torna cômodo.
Não gosto de estar dormindo nem de estar morto perto de ninguém.
Decifrar palavras cruzadas é uma forma tranquila de desespero.
O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.
Com o tempo, não vamos ficando sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros.
Não sei dançar. Minha maneira de dançar é o poema.
3 comentários:
Lindo e brincando com a realidade.
Adoro Quintana e seus cantares, bjsss Marcela
Partilho uns outros versos; que também adoro o Quintana:
"A maior tristeza dos rios é não poderem parar."
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