Só que ao vê-lo ali, na sacada, olhando para a noite com um vasto sentimento de ausência, senti que minha primeira impressão, como toda primeira impressão, era falsa. Mais ainda: eu difamava este homem; o difamava porque me atrevia a caracterizá-lo sem conhecê-lo. Deduzia de alguns sinais externos o que o homem interno era.
As palavras criam mundos. As imagens criam mundos. Nós entendemos que ao criar e distribuir histórias e imagens sobre pessoas e eventos no mundo, não estamos simplesmente reportando o mundo, estamos participando da criação dele. Acreditamos no poder de cada um de construir um mundo novo e melhor para a humanidade. Judy Rodgers - diretora do Imagens e Vozes de Esperança - Brahma Kumaris
domingo, 22 de setembro de 2013
Só que ao vê-lo ali, na sacada, olhando para a noite com um vasto sentimento de ausência, senti que minha primeira impressão, como toda primeira impressão, era falsa. Mais ainda: eu difamava este homem; o difamava porque me atrevia a caracterizá-lo sem conhecê-lo. Deduzia de alguns sinais externos o que o homem interno era.
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“Quando distingo verdade e significado, conhecimento e pensamento, e quando insisto na importância desta distinção, não quero negar a conexão entre a busca de significado do pensamento e a busca da verdade do conhecimento. Ao formular as irrespondíveis questões de significado, os homens afirmam-se como seres que interrogam. Por trás de todas as questões cognitivas para as quais os homens encontram respostas escondem-se as questões irrespondíveis que parecem inteiramente vãs e que, desse modo, sempre foram denunciadas. É bem provável que os homens - se viessem a perder o apetite pelo significado que chamamos pensamento e deixassem de formular questões irrespondíveis - perdessem não só a habilidade de produzir aquelas coisas-pensamento a que chamamos obras de arte, como também a capacidade de formular todas as questões respondíveis sobre as quais se funda qualquer civilização.” (HANNAH ARENDT, In: “A vida do espírito”, 1995, p. 143).
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