sábado, 6 de agosto de 2011

Mercedes Sosa, La Negra



"tantas vezes me mataram, tantas vezes eu morri, sem embargo, estou aqui, ressuscitando..."

É tão linda que vale uma versão em português. Na voz aveludada do Renato Teixeira:

4 comentários:

Ana Maria disse...

Que prazer ouvi-la cantar, sua qualidade musical deixa uma lacuna irreparável.
boa pedida!!

Anônimo disse...

Eu me descobri um apaixonado pela música latina ainda na infância e acabei aprendendo a gostar de gente como Pablo Milanés, Chico Buarque de Holanda, Caetano, Gil, Raíces de América, Buena Vista Social Club, dentre tantos; mas ela, Mercedes Sosa, jamais haverá alguém que chegue aos seus pés. Abraços Júlio

Anônimo disse...

Ao ver Mercedez Sosa e o comentário do Júlio, pensei, num primeiro momento na falta de Silvio Rodriguez.
Depois, refleti um pouco e vi que neste comentário, haveria a necessidade de lembrar José Marti, cubano, pan-americanista, poeta - precursor do Modernismo - vendo a literatura (ou a arte) como “expresión y forma de la vida de un pueblo”, defendendo uma poesia com “raíz en la tierra, y base de hecho real”.
Tomo a liberdade de transcrever um breve poema de sua autoria. Ei-lo:

CULTIVO UNA ROSA BLANCA

Cultivo una rosa blanca,
en julio como en enero,
para el amigo sincero
que me da su mano franca.

Y para el cruel que me arranca
el corazón con que vivo,
cardo ni ortiga cultivo:
cultivo una rosa blanca.

Bjs,

Marcela disse...

Em homenagem a vcs, estou ouvindo agora a La Negra, a intérprete de um povo, o povo latinoamericano.
Obrigada pela prosa deliciosa! bjs.